Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008
música: Frank Sinatra - "My Way"
Domingo, 13 de Janeiro de 2008
música: The Rigthouse Brothers - "Unchained Melody
Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007
música: Nat Kong Cole, Natalie Cole "Unfortgettable"
Domingo, 18 de Novembro de 2007
Há palavras, músicas, livros, filmes que chegam até nós e têm o poder de nos alegrar, ou de entristecer, ou ainda, de ser um bálsamo para a alma. Partilho convosco este texto magnífico de Charlie Chaplin. Procuramos sempre o amor fora de nós, esperamos sempre que sejam os outros a trazer à nossa vida um pouco desse sentimento sublime que é o amor.Claro que “no man is na island” mas quando deixarmos de temer a solidão, quando passarmos a gostar de nós tanto quanto gostamos dos outros, quando percebermos que tudo aquilo que nos acontece tem uma razão… seremos, com certeza, pessoas mais felizes.
Sábado, 10 de Novembro de 2007
Imagem Retirada da internet
Em geral, quando as pessoas têm um problema, primeiro reclamam e depois, quando chega a hora de o resolver já não têm energia, pois já a gastaram a reclamar. Ou seja, a energia que se gasta a reclamar não se gasta a resolver.
Temos que começar a perceber que tudo o que nos acontece na vida é da nossa exclusiva responsabilidade, somos nós que atraímos tudo o que nos fazem. Cada obstáculo é uma oportunidade que nos é dada para crescermos. É o Céu a mostrar que há uma outra forma de resolver o problema ou a indicar-nos que não estamos no caminho certo.
Sempre que algo falha na nossa vida temos duas hipóteses: podemos ficar a reclamar com o “outro”, ou podemos intuir que é uma construção do Universo para crescermos mais. Para conseguirmos ver a situação sob o ponto de vista da outra pessoa, por exemplo.
Se nós conseguimos perceber que o que nos está a acontecer tem uma razão de ser, conseguimos avançar com uma energia diferente, mais consciente. O ser humano tem uma capacidade de resistência e adaptação tão grande que, quando encontra um obstáculo, se o souber aproveitar pela positiva e não ficar a julgar, se não ficar a analisar, se parar e chorar o que tiver que chorar, depois tudo vai servir para crescer.
É a tal questão do livre arbítrio, das escolhas que fazemos, até perante os obstáculos que nos aparecem. Podemos optar por restringir ou por ampliar as nossas capacidades. Como Ele diz:
Se Deus vos colocou num mundo com problemas é porque Ele sabe que, tentando superar os obstáculos, vocês vão ficando mais inteligentes, mais evoluídos. E se conseguirem conectar-se e resolver os assuntos com a vossa alma, ainda melhor. Deus colocou-vos problemas para vos ajudar a evoluir.
Alexandra Solnado
Sexta-feira, 28 de Setembro de 2007
Imagem Retirada da Internet
A emoção é o motor de arranque da vida. Um acontecimento sem emoção não é um acontecimento. É apenas a matéria a mexer-se. E a matéria a mexer-se não é nada. Até o vento faz a matéria mexer-se, não é necessária a intervenção do ser humano.
Precisamos do ser humano para dar emoção aos acontecimentos, para dar alma às coisas.
E a emoção que as pessoas colocam nas coisas ou acontecimentos liberta uma energia sem limites. A emoção faz rodar o mundo, faz as pessoas rodarem o mundo.
A emoção faz as crianças nascerem, os projectos prosperarem, as distâncias diminuírem e a vida acontecer.
Quais os assuntos que merecem a nossa atenção? Os que suscitam emoção? Estar num evento sem alma é como ser uma pedra à espera que a vida passe. Para morrer. Para um dia, talvez, voltar a nascer, com outra consciência. Com outro propósito. Com outra emoção.
O assunto que tens em mãos suscita-te emoção? Que tipo de emoção? Qual a parte de ti próprio que estás a colocar nas coisas?
Faz uma meditação. Fecha os olhos, respira e pergunta: «Que parte de mim próprio é que eu estou a colocar neste acontecimento? A mente ou o coração? Está tudo esquematizado ao pormenor, ou tudo começa apenas com uma imensa vontade?»
Se a resposta for a segunda, avança.
Luz, Alexandra Solnado
música: Donald Walters - "Namaste, Salutation"
Domingo, 19 de Agosto de 2007
Imagem Retirada da Internet
Eu acredito em Deus.
Mas não sei se o Deus em que acredito,
É o mesmo Deus em que acreditam os outros.
O Deus em que acredito não foi globalizado.
O Deus com quem converso não é uma pessoa,
Não é pai de ninguém.
É uma ideia, uma energia, uma eminência.
Não tem rosto, portanto não tem barba.
Não caminha, portanto não carrega nenhum cajado.
Não está cansado, portanto não tem trono.
O Deus que me acompanha não é bíblico.
Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos,
Algumas parábolas e um pensamento que não se renova.
O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros,
Mas a sua superioridade está nas diferenças,
Na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.
Avé Maria, Pai Nosso: isso qualquer um decora
Sem saber o que está a dizer.
Para o Deus em que acredito, só vale o que se está a sentir.
O Deus em que acredito não condena o prazer.
Se Ele não te controlo sobre as enchentes, guerrilhas, violência,
Se Ele não tem controlo sobre os traficantes, corruptos e vigaristas
Se Ele não tem controlo sobre a miséria, o cancro e as mágoas,
Então que Deus seria Ele se ainda por cima
Condenasse o que nos resta:
O lúdico, o sexo, o nascimento de uma criança
Que vai nascer e crescer livre, se assim o permitirem.
O Deus em que acredito, não me abandona,
Mas exige-me mais do que uma visita à Igreja,
Uma flexão de joelhos, uma doação aos pobres.
O Deus em que acredito não carrega nenhuma cruz.
A cruz pesa onde tem que pesar: dentro.
O meu Deus não é difícil nem distante
Sabe tudo e vê tudo.
É discreto e optimista.
Não se esconde, pelo contrário, aparece sempre,
Principalmente quando preciso.
O meu Deus é humilde.
Não posso imaginar um Deus repressor,
E um Deus que não sorri.
Porque quem não te sorri, não é teu cúmplice.
Lacqua
música: Tortoise (Water)
Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007
Quando está sozinho, não está realmente só, está simplesmente solitário, e há uma grande diferença entre a solidão e a solitude. Quando sente a solidão, fica a pensar no outro, sente a falta dele. A solidão é um estado de espírito negativo. Sente que seria melhor se o outro estivesse ali (o seu amigo, a sua esposa, a sua mãe, a pessoa amada...) A solitude é a presença de si mesmo. A solitude é muito positiva, é uma presença, transbordante. Sente-se tão pleno de vida que pode preencher o universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de ninguém. Osho The Discipline of Transcendence, V. 1 Chapter 2 Quando não existe "alguém significativo" na nossa vida, podemos sentirmo-nos solitários, como podemos desfrutar da liberdade que a solidão nos traz. Quando não encontramos apoio nos outros para as nossas verdades sentidas profundamente, podemos sentirmo-nos isolados e amargurados, ou então celebrar o facto de que o nosso modo de ver as coisas é seguro bastante, até para sobreviver à poderosa necessidade humana de aprovação da família, dos amigos... Se se encontra numa situação destas, neste momento, tome consciência de encarar o seu "estar só", e assuma a responsabilidade pela escolha que fez. A figura humilde desta carta brilha com uma luz que emana do seu interior. Uma das contribuições mais significativas de Buda para a vida espiritual da humanidade foi insistir junto a seus discípulos: "Seja uma luz de você mesmo". Afinal de contas, cada um de nós deve desenvolver em si a capacidade de abrir o seu próprio caminho através da escuridão, sem quaisquer companheiros, mapas ou guia. |
Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007
Quem Mexeu no Meu Queijo de Spenser Johnson é uma fábula sobre a forma como as pessoas lidam com a mudança, algo que tentamos a todo o custo evitar ou minimizar. Porém as mudanças ocorrem, quer queiramos, quer não, e são inevitáveis. Se pensar na pior coisa que já lhe aconteceu na vida: a perda de alguém que amava, o despedimento de um emprego… pensará certamente no quanto sofreu, associará esse acontecimento à “Descida ao Inferno”, mas depois, ultrapassada a situação, também se recordará, com certeza, coisas boas que daí advieram. Porque tememos a mudança? Porque temos medo do desconhecido, sentimo-nos familiarizados quando pisamos o solo que conhecemos, e por isso é tão difícil aventurarmo-nos por estradas ocultas. No entanto, os resultados podem ser surpreendentes… se confiarmos na Vida, no Universo, em Deus, ou em qualquer outra força suprema e aceitarmos que tudo aquilo que nos acontece é decididamente o melhor para nós.